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João: o líder em metamorfose

O objetivo do texto é descrever a saga da personagem João, um icônico líder de empresa, que pode ser o diretor, gerente ou empresário. A saga foi construída a partir da pesquisa realizada pela Innovare Estratégia em médias empresas. O João, em um primeiro momento, tem um modelo mental fechado, inflexível às mudanças, afetando negativamente as relações interpessoais e os negócios. Em um segundo momento, após intervenção via método de conversação estratégica, João entra em metamorfose, permitindo aprender e mudar. Vamos então a saga de João.

Conhecemos João alguns meses atrás, em um projeto de parceria, cujo foco era resolver o problema de sobrevivência de uma média empresa, na qual João era o principal líder. Naquela época João e a empresa apresentavam sintomas críticos como carência de informação para tomada de decisão, baixa lucratividade e comoditização, crise de propósito da empresa, supervalorização do ego, equipes desalinhadas e baixo uso dos conhecimentos de gestão.

O ego supervalorizado do João (para manter seu status quo, ele abominava mudanças e dificultava a evolução dos negócios), provocava situações como perda de foco no lucro, fratura na motivação das pessoas, fragilidade nas iniciativas, baixa colaboração e lealdade, gerando dificuldade de engajamento das pessoas no propósito comum.

Contudo, existem muitos personagens como João nas médias empresas. Com base em pesquisa, à guisa de hipótese, se extrapolarmos o João do nosso caso para a realidade capixaba, 60% das empresas vivem com sintomas críticos descritos na personagem João. Isso equivale a 1,75 mil médias empresas, R$ 9 bi/ano de faturamento. Esse é o tamanho do desafio.

No entanto, João está mudando, está em metamorfose. Mediante o método da conversação estratégica, sustentada por cenários, gráficos, estatísticas, números, metas, sistemas, algoritmos, exercício de aprendizagem e análise de mentalidades, percebemos que já é um outro João.

João já compreende que a principal barreira para a transformação da empresa envolve os desafios comportamentais e culturais. E que para solucionar o risco de sobrevivência ele precisa praticar estratégia, entendendo-a não como destino ou solução, mas como uma jornada que precisa de liderança permanente do estrategista, como orientador do processo de aprendizagem contínua, que deve observar, analisar, inovar, negociar, avaliar e decidir.


Rogério Antonio Monteiro

- Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

- Desenvolvedor de método para o Crescimento Lucrativo nas empresas.

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